“Meus irmãos, qual é o proveito, se alguém
disser que tem fé, mas não tiver obras? Pode, acaso, semelhante fé salvá-lo? Se
um irmão ou uma irmã estiverem carecidos de roupa e necessitados do alimento
cotidiano, e qualquer dentre vós lhes disser: Ide em paz, aquecei-vos e
fartai-vos, sem, contudo, lhes dar o necessário para o corpo, qual é o proveito
disso? Assim, também a fé, se não tiver obras, por si só está
morta.” (Tiago 2.14-17)
A demonstração da fé foi reduzida à prática do
que chamam hoje de “oração da fé” por
aqueles que se dizem profetas, mensageiros que trazem as bênçãos de Deus.
Do outro lado da moeda, Tiago nos exorta que não
basta dar aquilo que chamamos de palavra de alento, conforto ou encorajamento.
É necessário demonstrar fé, e fé no contexto e no sentido em que o autor nos
fala é aquela que nos leva a agir, não apenas anunciar, falar, declarar, que
Deus entregará aquilo que a pessoa necessita. Antes, é aquela que nos faz
ofertar dos nossos bens aquilo que for preciso para suprir as necessidades
daquele que está em condição miserável.