"para
que não mais sejamos como meninos, agitados de um lado para outro e levados ao
redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com
que induzem ao erro. [...]Isto, portanto, digo e no Senhor testifico que não
mais andeis como também andam os gentios, na vaidade dos seus próprios
pensamentos, obscurecidos de entendimento, alheios à vida de Deus por
causa da ignorância em que vivem, pela dureza do seu coração. [...] se é
que, de fato, o tendes ouvido e nele fostes instruídos, segundo é a verdade em
Jesus" (Efésios 4:14,17-18,21)

Além de
tudo isso, se desenvolveu durante a reforma, um pensamento que indica o caráter
perene desse processo e foi resumido no seguinte lema: “Ecclesia Reformata et Semper Reformanda Est”(em latim), ou seja, igreja reformada sempre em reforma. Isso indica uma realidade inegável:
a depravação inerente aos homens, faz com a igreja inevitavelmente passe por um
processo de deformação com o passar dos anos, resultando na necessidade de
continuamente reformar a igreja. Para isso, é necessário retornar as origens, este
era outro lema na época da reforma: “ad
fontes”, ou seja, de volta às fontes, fazia parte do pensamento
renascentista, mas para a Reforma Protestante representava o retorno à
Escritura, à Bíblia Sagrada.
E porque necessitamos
não apenas relembrar a Reforma Protestante, mas promover sua continuidade em
nossos dias? Por estes simples fatos:
1- Não se
vendem mais o perdão dos pecados para ser liberto do inferno ou purgatório, mas se vende algo mais mesquinho: a esperança de ter uma vida boa,
confortável e próspera hoje! Sacrifica-se tempo e principalmente dinheiro com
objetivo de barganhar com Deus, ou até obriga-lo a realizar nossas ambições.
2- Não se
vendem mais indulgências para comprar a saída de antepassados do purgatório,
mas se ensina o pedido de perdão a Deus pelos antepassados. Para que? Para
ajuda-los em seu destino eterno? Não, não tem nada mais haver com eles, é uma
questão de se livrar das consequências do seus pecados hereditários.
3- Não se
vendem mais pedaços de “ossos de santos”, “pedaços
da cruz”, imagens de mártires ou outros
amuletos para proteção e benção, mas se vendem toalhinhas suadas pelo rosto de
“apóstolos” modernos, óleos “ungidos”,
potes com “terra de Israel”, etc...
para conquistar cura e benção para a carne.
4- Não se
ensina a prática da penitência para pagar os pecados, mas promove-se psicologia
barata na “libertação” por meio de regressão hipnótica, além do
esforço pessoal em vencer o pecado com pensamento positivo.
5- Não há
mais a autoridade infalível e inerrante do Papa de Roma, mas há o “não toqueis no ungido do senhor”, “não julgue, não importa se ele está
ensinando falsas doutrinas, ele está ganhando almas” etc.
6-
Não se praticam as rezas vazias da missa católica, mas temos os mantras gospel,
com letras pobres, vindas da mente de pessoas sem bagagem, constituição
bíblica, com melodias que tem objetivo levar os crentes a terem sensações,
arrepios, queimações, êxtase e transe.
Digo
com toda certeza, que hoje vivemos um período de trevas muito mais densas do
que na época da tirania romanista medieval. Naqueles tempos a ignorância era
imposta pelo sistema religioso, hoje ela é buscada e exaltada! Os crentes abraçam a obscuridade do
entendimento como meio para manter seu império prosélito de bodes que amam mais
a si mesmos do que Cristo e a Igreja (Mateus
23:15). Hoje necessitamos da Reforma tanto quando a 499 anos atrás.
Sim,
reforma doe, são marteladas não mais para simplesmente pregar um papel em uma
porta de um templo material -como foi necessário no passado-, antes são as marteladas
da pura exposição das escrituras, como responsabilidade de cada obreiro da
igreja do Senhor. Não são marteladas em um edifício físico, antes são
marteladas na consciência dos membros do corpo de Cristo.
Sola Scriptura
Alisson Lopes
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Leia o primeiro texto
desta série comemorativa da Reforma Protestante:
https://reformaemacao.blogspot.com.br/2016/10/reforma-um-manifesto-contra-o.html
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