"para
que não mais sejamos como meninos, agitados de um lado para outro e levados ao
redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com
que induzem ao erro. [...]Isto, portanto, digo e no Senhor testifico que não
mais andeis como também andam os gentios, na vaidade dos seus próprios
pensamentos, obscurecidos de entendimento, alheios à vida de Deus por
causa da ignorância em que vivem, pela dureza do seu coração. [...] se é
que, de fato, o tendes ouvido e nele fostes instruídos, segundo é a verdade em
Jesus" (Efésios 4:14,17-18,21)
Sabemos
que, infelizmente, nem sempre a igreja esteve seguindo esta direção. Com o
passar dos anos, após a morte dos apóstolos, ela foi pouco a pouco, se
deteriorando. Até que ela entrou nesta mesma obscuridade ignorante do
entendimento da verdade de Cristo sobre a qual o apóstolo alerta. Então em 31
de Outubro de 1517, um monge escolhido por Deus, chamado Martinho Lutero, foi usado pelo Soberano Senhor da Igreja, para
resgatá-la desta escuridão. Neste dia histórico ele afixou às portas da Igreja
do Castelo de Wittenberg, suas Noventa e Cinco Teses contra a Igreja Católica
Romana, denunciando basicamente a venda de indulgências (venda do perdão), a
prática da simonia (venda e veneração
de objetos sagrados), a corrupção do clero e a deturpação do entendimento das
escrituras, além de chamar os cristãos ao arrependimento, proclamar a doutrina
da justificação pela fé, retorno às Escrituras como única regra de fé e ao
sacerdócio universal. Era o início do processo que ficou conhecido como Reforma
Protestante.